obra de AVaz terminada em Dezembro de 2011 |
A Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB), presidida desde finais de Janeiro por Vasco Graça Moura, está a convidar os agentes culturais portugueses das várias áreas a apresentarem propostas que possam vir a integrar a programação da instituição no próximo triénio de 2013 a 2015. A iniciativa, segundo Vasco Graça Moura disse ao PÚBLICO, é apoiar as produções portuguesas, não descurando a alta qualidade que o CCB exige.
Numa iniciativa inédita, o CCB convida todos os criadores portugueses, assim como produtores, operadores e agentes culturais, independentemente das suas áreas, a apresentarem propostas de projectos que se possam adequar à programação da instituição. Pela primeira vez, o CCB incita os artistas a procurarem a instituição, contrariando assim a lógica da construção da programação daquele espaço. Isto já acontecia antes com o projecto BoxNova, que se dirige a todos os coreógrafos que desejem apresentar as suas criações, e com o Belém Urbana, no âmbito do festival CCB Fora de Si.
“Aquilo que procuramos com esta iniciativa é fazer uma espécie de levantamento daquilo que existe a nível cultural”, disse ao PÚBLICO Vasco Graça Moura, explicando que a instituição “não se compromete a aceitar as propostas”, garantindo, no entanto que todas serão analisadas.
No anúncio divulgado esta sexta-feira, a FCCB escreve que este convite vai de encontro ao que está estipulado nos estatutos da instituição, que estabelecem que o CCB deve promover a cultura, em especial a portuguesa, através da “promoção de uma oferta cultural diversificada, permanente, actualizada e de alta qualidade”.
Neste sentido, o presidente da instituição ressalta que alta qualidade dos projectos é essencial. “Não vamos macaquear o CBB”, afirma Graça Moura, para quem a instituição tem uma função característica e um traço de identidade que não pode nem vai perder.
No anúncio, a instituição explica ainda que a análise dos projectos “não poderá deixar de ter em conta as dificuldades que o nosso país atravessa actualmente, devendo portanto conduzir a opções programáticas realistas e viáveis”. Vasco Graça Moura explica: “Estamos numa altura de crise, e por isso esta é uma procura de soluções que mantenham o alto nível de qualidade, sem muitos recursos financeiros”. Embora garante que existirão alguns meios financeiros para esta iniciativa.
Todos os interessados têm até ao dia 31 de Março para se candidatarem, através do site do CCB, devendo as propostas serem caracterizadas sinteticamente e acompanhadas de uma estimativa de custos, indicação de eventuais patrocínios e previsões de financiamento.
“Se, como se espera, da presente iniciativa resultarem contributos válidos para a programação das actividades da FCCB, passará ela a ser realizada todos os anos, sendo assumida como acção estruturante do diálogo com criadores, produtores, operadores e agentes culturais”, lê-se ainda no anúncio divulgado.
“Pareceu-nos muito interessante levantar este convite/desafio a todos os criadores”, concluiu Vasco Graça Moura.
Numa iniciativa inédita, o CCB convida todos os criadores portugueses, assim como produtores, operadores e agentes culturais, independentemente das suas áreas, a apresentarem propostas de projectos que se possam adequar à programação da instituição. Pela primeira vez, o CCB incita os artistas a procurarem a instituição, contrariando assim a lógica da construção da programação daquele espaço. Isto já acontecia antes com o projecto BoxNova, que se dirige a todos os coreógrafos que desejem apresentar as suas criações, e com o Belém Urbana, no âmbito do festival CCB Fora de Si.
“Aquilo que procuramos com esta iniciativa é fazer uma espécie de levantamento daquilo que existe a nível cultural”, disse ao PÚBLICO Vasco Graça Moura, explicando que a instituição “não se compromete a aceitar as propostas”, garantindo, no entanto que todas serão analisadas.
No anúncio divulgado esta sexta-feira, a FCCB escreve que este convite vai de encontro ao que está estipulado nos estatutos da instituição, que estabelecem que o CCB deve promover a cultura, em especial a portuguesa, através da “promoção de uma oferta cultural diversificada, permanente, actualizada e de alta qualidade”.
Neste sentido, o presidente da instituição ressalta que alta qualidade dos projectos é essencial. “Não vamos macaquear o CBB”, afirma Graça Moura, para quem a instituição tem uma função característica e um traço de identidade que não pode nem vai perder.
No anúncio, a instituição explica ainda que a análise dos projectos “não poderá deixar de ter em conta as dificuldades que o nosso país atravessa actualmente, devendo portanto conduzir a opções programáticas realistas e viáveis”. Vasco Graça Moura explica: “Estamos numa altura de crise, e por isso esta é uma procura de soluções que mantenham o alto nível de qualidade, sem muitos recursos financeiros”. Embora garante que existirão alguns meios financeiros para esta iniciativa.
Todos os interessados têm até ao dia 31 de Março para se candidatarem, através do site do CCB, devendo as propostas serem caracterizadas sinteticamente e acompanhadas de uma estimativa de custos, indicação de eventuais patrocínios e previsões de financiamento.
“Se, como se espera, da presente iniciativa resultarem contributos válidos para a programação das actividades da FCCB, passará ela a ser realizada todos os anos, sendo assumida como acção estruturante do diálogo com criadores, produtores, operadores e agentes culturais”, lê-se ainda no anúncio divulgado.
“Pareceu-nos muito interessante levantar este convite/desafio a todos os criadores”, concluiu Vasco Graça Moura.