INAUGURADA A 13 DE JANEIRO DE 2011, na galeria -1, a nova montagem da exposição permanente da colecção do CAM, apresenta uma selecção de 74 obras a partir do início do século XX até à primeira década de século XXI. O Retrato de Fernando Pessoa, por Almada Negreiros, dá o mote à exposição, conjugando elementos figurativos, que são depois retomados através do tema do retrato, e elementos abstractos, presentes nas obras expostas a partir da segunda metade do século.
A exposição encerra a 20 de maio 2012, altura em que será reapresentada com nova selecção de obras feita a partir da Colecção.
REFLEXOS E FRAGMENTOS é uma exposição virtual criada a partir de uma selecção de obras expostas
Artistas representados na exposição:
Sarah Affonso
Retrato de Matilde, 1932 |
José de Almada Negreiros
(07-04-1893 , São Tomé - 15-06-1970 , Lisboa )
José de Almada Negreiros estreia-se como desenhador humorista em 1911, participando, em 1912 e 1913, nos I e II Salões dos Humoristas Portugueses. Em 1913 realiza os seus primeiros óleos, para a Alfaiataria Cunha, e a sua primeira exposição individual, na Escola Internacional de Lisboa. Em Março de 1914 publica o seu primeiro poema. Em 1915, colabora no primeiro número da revista literária Orpheu e ilustra o número espécimen da revista Contemporânea. Neste mesmo ano chega a Portugal o casal Robert e Sónia Delaunay, com quem manterá um estreito contacto
Stuart Carvalhais
(1887 - 1961 )
Mário Eloy
(1900 - 1951 )
Paula Rego
(1935 )
Contos Populares Portugueses: Branca Flor - pombas a tomar banho, 1975
Desenho
Guache sobre Papel
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Julião Sarmento
(1948 )
Amazônia, 1992
Escultura
Tinta plástica
sobre Terracota e Madeira
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Artur Cruzeiro Seixas
(1920 )
NºI da Destruição ás 4,35, 1959
Pintura
Óleo sobre Platex
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Amadeo de Souza-Cardoso
(1887 - 1918 )
Amadeo de Souza Cardoso partiu para Paris em 1906. Tinha 19 anos e pretendia continuar os estudos de arquitectura que iniciara em Lisboa. A efervescência do meio artistico parisiense afectou radicalmente o seu destino, abrindo-lhe o caminho da pintura. Em 1907, entusiasmado com os desenhos que recebia de Paris, o escritor Manuel Laranjeira reconhecia já o seu jovem amigo como “um artista no significado absoluto do termo”.
Maria Helena Vieira da Silva
(1908 , Lisboa - 1992 )
Estabeleceu-se como pintora em Paris, onde conheceu o marido Arpad Szenes, e tornou-se uma das artistas abstractas mais celebradas na Europa do pós-guerra, com as suas originais composições geometrizadas. Após um período de exílio no Brasil durante a II Guerra Mundial, foi-lhe concedida a naturalidade francesa, país que a acolheu para o resto da vida e onde obteve os maiores galardões artísticos nacionais. O seu percurso ficaria ainda associado a encomendas importantes de arte pública, a trabalhos de cenografia, tapeçaria, vitral e ilustração. O conjunto da obra foi objecto de repetidas retrospectivas e encontra-se exposto pelo mundo inteiro.
La bibliothèque en feu [A biblioteca em fogo], 1974 |