Artur Barrio, artista português radicado no Brasil
desde 1965, venceu o Prémio Velázquez 2011, atribuído pelo ministério da
Cultura espanhol
Artur Barrio,
artista português radicado no Brasil desde 1965, venceu o Prémio Velázquez
2011, atribuído pelo ministério da Cultura espanhol e considerado o Cervantes
das artes plásticas. Barrio que utiliza nos seus trabalhos pedras, carne, terra
e desperdícios da mais variada ordem, estudou no Rio de Janeiro, na Escola
Nacional de Belas Artes, e fez a sua primeira exposição em 1969, altura em que
lançou o seu manifesto. Ali dissertou sobre a utilização de materiais baratos e
perecíveis que protestem contra "as categorias de arte e a situação
política e social do terceiro mundo". O júri do prémio, presidido por
Ángeles Albert de León, presidente da Direção Geral de Belas Artes e Bens
Culturais, do ministério da Cultura espanhol, e constituído, entre outros, por
Doris Salcedo (a premiada da edição anterior), Pedro Lapa (director do Museu
Berardo, em Lisboa) e Sheena Vanessa Wagstaff (curadora da Tate Modern, em
Londres) destacou, em comunicado, o trabalho do artista "desenrolado
através de acções, performances, instalações, vídeo" explorando "o
efémero e o transitório, interessando-se pelos efeitos simbólicos e a aparição
de uma beleza inesperada".
Barrio foi também o nome escolhido para representar o Brasil, na 54.ª edição da Bienal de Veneza, que decorre entre 4 de Junho e 27 de Novembro. Actualmente está também representado na 29.ª Bienal de São Paulo.
Barrio foi também o nome escolhido para representar o Brasil, na 54.ª edição da Bienal de Veneza, que decorre entre 4 de Junho e 27 de Novembro. Actualmente está também representado na 29.ª Bienal de São Paulo.