o lugar vazio na parede de onde foi roubado o quadro de Henri Matisse |
Obras de Picasso, Matisse,
Monet, Gauguin, Meyer de Haan e Lucien Freud pertencentes a uma colecção
privada estavam expostas ao público pela primeira vez.
"Tête
d'Arlequin", de Pablo Picasso;
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De uma assentada, sete quadros desapareceram do Museu Kunsthal, em
Roterdão, durante a última madrugada. O roubo aconteceu depois das 3h locais
(2h em Lisboa) e teve por alvo obras de Picasso, Matisse, Monet, Gauguin, Meyer
de Haan e Lucien Freud.
Segundo
a polícia, que tenta agora perceber como foi possível o acesso dos ladrões à
galeria, o alarme disparou mas quando a equipa de segurança privada do museu
chegou ao local, de carro, já era tarde de mais. Ao perceberem que vários
quadros tinham sido roubados, os seguranças limitaram-se a alertar as
autoridades.Ainda que o valor das obras não tenha sido divulgado, a polícia
reconhece que os quadros têm "um valor considerável". São eles:
"La
Liseuse en Blanc et Jaune", de Henri Matisse;
"Waterloo Bridge, London" e "Charing
Cross Bridge, London", de Claude Monet;
"Femme
devant une fenêtre ouverte, dite la Fiancée", de Paul Gauguin;
"Autoportrait",
de Meyer de Haan;
"Woman with eyes closed", de Lucian Freud.
"Femme devant une fenêtre ouverte, dite la Fiancée", de Paul Gauguin; |
Os
quadros pertencem à coleção privada Triton, que reúne mais de 150 obras de arte
moderna. Estavam expostos ao público pela primeira vez, desde o 7 de outubro,
numa mostra especial para comemorar os 20 anos do museu holandês.
"Waterloo Bridge, London" de Claude Monet; |
A
polícia abriu uma investigação e além de estar a analisar as gravações do
sistema interno de vídeo, ouve também eventuais testemunhas.