A Arte, impressão, expressão e emoção num workshop da EPCI | M8


Realizou-se no passado mês de Dezembro um Workshop de pintura, realçando-se as técnicas do Romantismo, Impressionismo, Fauvismo, Expressionismo e Cubismo.
O Workshop foi orientado tecnicamente pelo Pintor David Rosado.
Participaram as três turmas do 12º ano do curso profissional de Técnicas Audiovisuais e de Multimédia.

Laura pinta a Impressão de Monet
 Impressionismo:
Movimento artístico que nasce em Paris, no seio da sociedade boémia e intelectual francesa oitocentista;
Questiona-se acerca do papel da pintura perante o aparecimento da fotografia, como auxiliar na percepção da realidade;
Édouard Manet é o seu fundador;
Claude Monet é o seu maior vulto.
Defende uma arte intuitiva, espontânea, a percepção e a sensação;
Trabalha a forma como a luz incide sobre dado objecto, pessoa ou forma da Natureza;
Prefere os temas sociais e de lazer urbano.
Execução técnica:
Pintura no momento, sem esboços ou estudos prévios (recusa do academismo);
Pintura feita a partir das cores puras (formas construídas a partir da cor);
Pinceladas curtas, rápidas segundo a Lei das Cores Complementares;
Aspecto rugoso e inacabado das obras.

Neo-Impressionismo:
Favoreceu a pintura em plein air (ar livre);
Temas da vida quotidiana;
Cores claras;
Favoreceu a divisão da cor baseada em estudos sobre a relação entre cor e luz (a cor afectada pela luz circundante);
Trabalho mais demorado mas não tão fugaz;
 Seurat:
Estuda e aprofunda a cor e a luz;
Defende que a cor é determinada pela luz e pelas cores vizinhas percebidas pela retina;
Defende que a cor é aplicada no seu estado puro em pequenas manchas ou pontos de cor pura (divisionismo e pontilhismo).
Pós-Impressionismo:
Linguagens artísticas que marcaram a célebre proposição do arquitecto do Renascimento Leon Batista Alberti: “Um quadro é uma janela aberta para o mundo”;
Maurice Denis, fundados do Grupo Artístico Nabis (Simbolismo) renunciou Alberti: “Antes de ser um cavalo, uma mulher nua ou qualquer outra coisa, um quadro é uma superfície plana coberta de cores dispostas numa determinada ordem.”;
Apesar do Impressionismo representar o mundo segundo as suas impressões e sensações, as tendências artísticas posteriores revelam o desejo de transportar para o quadro uma dimensão do “eu” artístico.
Van Gogh (corrente expressionista):
Inadaptado da Sociedade, manifestou na sua obra todos os reveses sentimentais;
Procurou na pintura representar a solidão, desencanto e frustração;
Catarina apresenta a montanha favorita de Cézanne
 Paul Cézanne (corrente cubista):
Trabalhou com Pissarro na escola Impressionista;
Estudou a Natureza de forma a encontrar nela formas geométricas, estruturais e volumétricas (ao contrário dos impressionistas que procuraram a impressão da luz e atmosfera).
no final do dia a foto de grupo
Paul Gauguin (corrente simbolista):
Trabalhou com os impressionistas mas distanciou-se criando obras onde procurava:
Subjectividade e a metáfora através de símbolos espirituais;
Reforçar a imaginação através de enigmas, analogias;
Alterar a objectividade da realidade através do recurso a cores simples, irreais e autónomas.


João Carreira apresenta o seu trabalho