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Damien Hirst Portrait with his artwork."St Elmo's Fire".2008. |
São mais de 2.000 obras. E nessa vasta
colecção estão nomes tão incontornáveis como Francis Bacon, Jeff Koons ou
Banksy.
São mais de 2.000 obras. E nessa vasta
colecção estão nomes tão incontornáveis como Francis Bacon, Jeff Koons ou
Banksy. Mas também Sarah Lucas, dos Young British Artists, movimento que
dominou a cena artística de Londres nos anos 1990, e do qual emergiu o próprio
Damien Hirst, aliás o seu mais famoso membro. Hirst tornou-se artista a tempo
inteiro, venceu o Prémio Turner em 1995 e é hoje detentor de uma imensa fortuna
que reinvestiu em arte, nessas tais 2.000 obras de arte, como coleccionador.
Agora, além de se manter no primeiro plano como artista - veja-se a
mega-exposição individual que vai inaugurar no princípio de Abril na Tate
Modern de Londres -, também está na linha da frente do mundo dos
coleccionadores que abrem galerias (como Saatchi por exemplo, o primeiro a
apostar em Hirst).
A sua albergará, no Sul de Londres, em Vauxhall (onde ocupará vários edifícios
da Newport Street), a imensa colecção de arte que lhe pertence; deverá abrir
portas em 2014. "É basicamente a minha Galeria Saatchi. É um lugar para
mostrar a minha colecção de arte contemporânea. Não me sinto bem em tê-la toda
em caixotes", disse ao jornal The Observer. Desenhada pelo
atelier de arquitectura londrino de Caruso St John, a futura galeria de Damien
Hirst deverá ter seis salas, uma cafetaria e uma loja.
Damien Hirst, o artista-milionário, vai ter a sua própria
galeria em 2014
ANDY PARADISE/TATE MODERN |