Foi roubado do Museu de Arte Moderna de
Estocolmo em Maio de 1987. Vai ser devolvido à Suécia nas próximas semanas.
Vinte
e cinco anos depois de ter sido roubada do Museu de Arte Moderna de Estocolmo,
na Suécia, a pintura Le Jardin(1920),
de Henri Matisse, foi recuperada em Londres. O quadro, avaliado em um milhão de
dólares (760 mil euros), foi encontrado por um especialista em recuperação de
obras de arte roubadas.
O caso remonta a Maio de 1987, quando a pintura desapareceu na
madrugada do dia 11. Segundo a BBC, na altura os ladrões ainda tentaram vender
o quadro ao museu, mas por preços exorbitantes. A investigação da polícia nunca
conseguiu descobrir a identidade dos assaltantes, nem tão-pouco o paradeiro da
obra.
Desde então, Le Jardin constava da lista de obras de arte roubada, à qual todos os galeristas, museus e vendedores de todo o mundo têm acesso. Foi assim que, 25 anos mais tarde, a obra foi descoberta.
Tudo aconteceu pouco antes do Natal. Um coleccionador polaco tentou vender a pintura impressionista a um galerista de Essex, em Inglaterra. Enquanto decorriam as negociações para a compra da obra, o galerista Charles Roberts procurou o quadro na base de dados de obras de arte roubadas, Art Loss Register, e encontrou um registo do quadro de Matisse. Depois de confirmar que se tratava do quadro roubado na Suécia, o caso foi entregue ao director da Art Loss Register, Christopher Marinello, que conseguiu negociar a entrega do quadro ao Reino Unido, “sem qualquer pagamento”, como explicou à BBC.
O quadro foi agora entregue às autoridades e será devolvido ao Ministério da Cultura sueca, devendo regressar a Estocolmo dentro de semanas.
Para Marinello, o aparecimento do quadro é a prova de que é muito difícil que as obras de arte roubadas permaneçam infinitamente desaparecidas, uma vez que são facilmente identificáveis e por isso muito difíceis de serem vendidas. “Arte roubada não tem valor real no mercado legítimo e por isso acaba por eventualmente aparecer, é só uma questão de tempo”, disse o director da base de dados, que tem ajudado a recuperar obras de arte em todo o mundo.
Desde então, Le Jardin constava da lista de obras de arte roubada, à qual todos os galeristas, museus e vendedores de todo o mundo têm acesso. Foi assim que, 25 anos mais tarde, a obra foi descoberta.
Tudo aconteceu pouco antes do Natal. Um coleccionador polaco tentou vender a pintura impressionista a um galerista de Essex, em Inglaterra. Enquanto decorriam as negociações para a compra da obra, o galerista Charles Roberts procurou o quadro na base de dados de obras de arte roubadas, Art Loss Register, e encontrou um registo do quadro de Matisse. Depois de confirmar que se tratava do quadro roubado na Suécia, o caso foi entregue ao director da Art Loss Register, Christopher Marinello, que conseguiu negociar a entrega do quadro ao Reino Unido, “sem qualquer pagamento”, como explicou à BBC.
O quadro foi agora entregue às autoridades e será devolvido ao Ministério da Cultura sueca, devendo regressar a Estocolmo dentro de semanas.
Para Marinello, o aparecimento do quadro é a prova de que é muito difícil que as obras de arte roubadas permaneçam infinitamente desaparecidas, uma vez que são facilmente identificáveis e por isso muito difíceis de serem vendidas. “Arte roubada não tem valor real no mercado legítimo e por isso acaba por eventualmente aparecer, é só uma questão de tempo”, disse o director da base de dados, que tem ajudado a recuperar obras de arte em todo o mundo.