A pintura deste período apresenta as mesmas características
estilísticas da escultura.
Tematicamente,
abundaram as cenas pastoris, as “festas galantes” (onde estão patentes o amor,
a sedução e o erotismo) e o retracto (que pode ser histórico, sereno e burguês,
sensível ou psicológico), todos tratados de forma ligeira e superficial, em tons
suaves e sensiveis onde as gradações cromáticas fazem lembrar o sfumato renascentista.
O cromatismo é baseado nos brancos, nos azuis, nos
rosas e nos nacarados do mar e das conchas. As composições são rítmicas,
exuberantes e de tendência decorativa.
Continua a ser em França que encontramos os autores
mais significativos desta arte cortesã. De entre eles destacamos: Jean Antoine
Watteau (1684 – 1721), que trabalhou os temas das festas galantes, cenas de género
mitológicas com uma teatralidade própria, mas denotando tristeza; François
Boucher (1732-70),que possuiu uma pintura mais robusta e sólida, mas cheia de
decorativismo e frivolidade; Jean-Honoré Fragonard (1732-1806), de pincelada
rápida, emotiva e espontânea, que pintou o amor e a alegria de viver; e
Jean-Baptiste-Siméon Chardin (1699-1779), que pintou cenas de género e
naturezas-mortas.